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Genny

aquele mendigo...

Hoje, quando vinha no transporte público que utilizo, parámos nos semáforos, na rua mais conhecida da minha cidade. O autocarro parou em frente a uma padaria/pastelaria. Ao lado da porta estava um mendigo. Por norma, esta é a minha opinião, não costumo dar esmola em dinheiro a estas pessoas, porque hoje em dia a maioria só nos quer enganar. Então aqueles que pedem com uma mão e fumam com a outra, tiram-me do sério. Um maço de tabaco dá para uma sopa e vários pães. Mas voltando áquele mendigo...já o vi naquele sítio outras vezes e vejo que as pessoas lhe deixam um pão quando saiem da padaria, e por vezes pergunto se querem comida e dou, mas dinheiro não. No entanto houve qualquer coisa na expressão dele que me fez ficar parada a olhar para ele de dentro do autocarro. Senti uma dor tão grande nos olhos dele. Tristeza mesmo.

Naquele momento apeteceu-me sair do autocarro e dar-lhe um abraço, mas acho que mandávam-me logo para o manicómio cá da terra.

Apetecía-me chorar.

A vida é muitos injusta.

 

desafiada

Vamos lá ver se consigo responder ao desafio da Shanna e do Lovenox

 

1. Coisas que faço bem

- ser mãe

- ser filha

- bordar

- ouvir

- comer

 

2. Coisas que não sei fazer

- cozinhar com 5 estrelas (só com 2...)

- mudar pneus (pronto!...lá estão eles a rir)

- cantar

- pintar

 

3. Coisas que me atraem no sexo oposto

- voz

- olhos

- honestidade

 

4. coisas que detesto

- mentira

- hipocrisia

- cuspir para o chão (apetecía-me esfregar a cara de quem faz isto no chão)

- injustiça

- maldade

 

5. coisas que digo frequentemente

- irra

- fosca-se

- bolas, pá

- isto é que é uma vida

 

6. actores ou actrizes preferidos

- Sr. Rui de Carvalho

- Sra. Eunice Munoz

- Nicolau Breyner

- Dalila do Carmo

 

7. filmes favoritos

- O império do sol

- O carteiro de Pablo Neruda

- O domador de cavalos

- A bela e o monstro

- Pacha e o imperador

 

8. próximos arguidos

- pocahontas, emanuela, criar e ousar, kats e restantes bloguistas que queiram responder a estes desafios

 

 

 

pensamento do dia

Encontrei este pensamento num pacote de açucar do café n...

 

"A cidade é uma grande comunidade onde as pessoas se sentem solitárias em conjunto."

 

Nunca encontrei um pensamento que se ajustasse tão bem a mim como este, principalmente hoje.

 

 

 

saudades daquela Páscoa...

Vivo nas redondezas de uma cidade. Nesse lugar onde habito, aliás onde durmo, porque hoje em dia a nossa casa é só para dormir, ainda há a tradição de esperar pela visita Pascal. Esta visita, querido blog, consiste em receber em nossa casa a imagem de Jesus Cristo acompanhada do padre da freguesia e de outras pessoas que trazem a água benta e a campainha. Mas aqui é que está a diferença. Hoje em dia já não é o padre que faz a visita, acho que é pelo facto de não existir o número suficiente de padres. São homens "ditos normais" que fazem esta visita e então verificou-se que muitas pessoas deixaram de abrir a porta.

É aqui que tenho saudades daquela Páscoa. Nem imaginas, blog, a alegria que era antigamente na minha aldeia. No fim de almoço vinha tudo para a rua esperar a Cruz. Conversávamos todos uns com os outros, havia foguetes e acima de tudo notava-se muita alegria na cara das pessoas. Eu pessoalmente continuo a abrir a porta, porque gosto da visita da Cruz em si e não dou mais importância às pessoas que a acompanham, como as pessoas que fecharam as portas. Não estou aqui para julgar ninguém, porque cada um é e deve ser livre de acreditar naquilo que acha que é melhor. Estou aqui para divagar um pouco sobre as tradições e como certos valores se perderam.

Tenho saudades daquele tempo de alegria...

Tenho saudades daquela Páscoa...

 

uma lição

"Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de 200 €.

Ele pergunta: "Quem de vocês quer esta nota?"

Todos ergueram a mão...

Então ele disse:"Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas primeiro deixem-me fazer isto..."

Ele amassou totalmente a nota.

Perguntou outra vez: "Quem ainda quer esta nota?"

As mãos continuavam erguidas...

E continuou: "E se eu fizer isto...?"

Deixou cair a nota no chão, começou a pisá-la, esfregá-la. Depois apanhou a nota, agora já suja e amassada e perguntou:

"E agora? Quem ainda quer esta nota de 200€?

Todas as mãos voltaram a levantar-se.

O palestrante voltou para a plateia e disse que tinha ensinado uma lição...

"Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuam a desejá-lo, porque ela não perde o valor. Essa situação também acontece connosco...Muitas vezes nas nossas vidas, somos amassados, pisados e sentimo-nos sem importância.

 

MAS, NÃO IMPORTA...JAMAIS PERDEREMOS NOSSO VALOR!"

 

 

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